terça-feira, 21 de junho de 2011

AÇÃO FAVORÁVEL AOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO!

CORTE DE PONTO PROIBIDO! SEM DESCONTOS PARA GREVISTAS E SEM IMPEDIMENTO DE TRANSITAR NAS ESCOLAS PARA CAMPANHA!

GREVE NA REDE ESTADUAL- 1X0 PARA A CATEGORIA

Processo nº:
0181463-81.2011.8.19.0001
Tipo do Movimento:
Despacho
Descrição:
Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA interposta por SINDICATO ESTADUAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO -SEPE/RJ em face do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, objetivando liminar para que seja determinado ao réu, através de seu representante legal, de abster-se de suspender o pagamento ou de descontar os dias paralisados nos vencimentos e salários dos servidores da rede estadual de educação, abarcados pelo movimento grevista, bem como se obrigue a não fazer qualquer retaliação, pelo mesmo motivo de greve. Todavia, para o fim de análise do pedido em sede liminar, entende esta Magistrada, com base no poder de cautela geral recomendado nas decisões judiciais, e levando-se em consideração o clamor público que venha a ser gerado, mister se faz a oitiva de todos os interessados para melhor apreciação dos reflexos oriundos do deferimento ou não da medida pretendida. Desta feita, com base no art.12 da Lei 7.347/85 c/c art. 125, IV do CPC, na forma do permissivo artigo 19 da Lei 7.347/85, designo audiência especial para o dia 28/06/2011 às 15,30 horas. Publique-se e intimem-se, COM URGÊNCIA e pessoalmente as partes, através de seus representantes legais, bem como dê-se ciência ao MP. Outrossim, dê-se ciência da presente ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Rio de Janeiro, bem como ao Ilustríssimo Secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro.


NOSSA MOBILIZAÇÃO E A IDA DA COMISSÃO AO TJ FOI FUNDAMENTAL PARA QUE ISSO PUDESSE ACONTECER.
AGORA, O GOVERNO TERÁ QUE SENTAR À MESA, EM DIA E HORA MARCADA.
VIVA NOSSA MOBILIZAÇÃO!
QUE AMPLIEMOS A GREVE.
AQUELES QUE AINDA TINHAM DÚVIDA DE NOSSA FORÇA, ESTÁ AÍ A RESPOSTA.
AQUELES QUE USAVAM O DISCURSO QUE TINHAM SUAS CONTAS PRA PAGAR, JÁ NÃO PRECISAM SE PREOCUPAR MAIS COM ISSO. A JUSTIÇA FOI JUSTA!

A GREVE CONTINUA! LEIA COM ATENÇÃO!



Milhares de profissionais das escolas estaduais decidiram há pouco em assembléia no Clube Municipal, na Tijuca (foto), continuar a greve da categoria. A greve começou dia 7 de junho e até hoje o governo não fez uma contraproposta às principais reivindicações da categoria, que são: reajuste emergencial de 26%; incorporação imediata da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos.

A categoria vai realizar panfletagens e atos em todo o estado e na capital; na quarta, dia 22, o Sepe realiza uma vigília em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), a partir das 14h. Neste dia, o secretário Sergio Ruy irá receber uma comissão do sindicato e parlamentares. Ainda na quarta-feira, a partir das 18h, os profissionais de educação realizam um ato-show na Praça XV, Centro do Rio, que terá o nome: “SOS Educação”.

No domingo, dia 26, a educação estadual, bombeiros e diversas outras categorias de servidores realizam caminhada no Aterro do Flamengo, com concentração em frente ao Castelinho do Flamengo, às 10h (professores e funcionários vestirão preto). A próxima assembleia será dia 29 (quarta), às 14h, também no Clube Municipal.

No dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio irá analisar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado. Todas as partes foram convocadas para a audiência, incluindo o sindicato, governo do estado e Ministério Público. Neste dia, os profissionais de educação vão realizar uma passeata da Candelária até o Fórum, a partir das 12h – a categoria pretende abraçar o TJ, representando a esperança que a Justiça reconheça a justeza da greve.

No dia 9, a partir de iniciativa do sindicato, ocorreu uma audiência com o secretário estadual de Educação Wilson Risolia. Ele informou, no entanto, que somente no segundo semestre é que o governo poderá falar alguma coisa sobre reajuste salarial. Para o Sepe, o governo vem tratando com descaso todos os pleitos salariais desde o início do primeiro mandato do governador Sérgio Cabral, em 2007.


Resumo Calendário:
Assembléia de segunda (dia 20/6) votou pela continuidade da greve no estado!

Dia 21 - Atos descentralizados nos municípios. Em Caxias, reunião
comando de greve às 9 horas. A tarde panfletagem no sinal da Praça do
Pacificador, em frente ao Mc Donalds

Dia 22 - Carreata da Baixada Fluminense (roteiro será organizado no dia 21) até o Centro do Rio de Janeiro. Encontro às 14 horas na Cinelândia, saída em direção a SEPLAG para fazer vigília enquanto o SEPE será recebido em audiência pelo secretário Sergio Rui.

Dia 26 - Passeata em apoio aos bombeiros no aterro do Flamengo. 10 horas em frente ao Castelinho, Flamengo.

Dia 27 - Twitaço - Acessar site do SEPE para confirmar endereço eletrônico. Assembléias locais. Confirmar com SEPE Caxias local e hora.

Dia 28 - Passeata da Candelária até o Fórum para acompanhar audiência de conciliação (15 horas). Concentração a partir das 13 horas.

Dia 29 - Assembléia geral


Pequeno relatório:

Estamos vivendo um grande momento na face do planeta; revoluções estouram por todos os cantos; greves sistemáticas vêm acontecendo; são tempos de mudanças não só de mentalidades, mas de práticas!
No Rio de Janeiro já perdemos a noção de quantos municípios estão em greve na educação e/ou na saúde. A educação estadual não está em greve sozinha, mais de dez estados da federação estão também em greve! Citando alguns exemplos, estão Minas Gerais, Alagoas, Santa Catarina, Amapá e Rio Grande do Norte. Outros setores do funcionalismo público estão se unindo e o caminho é uma greve estadual unificada e geral, caminhando para uma greve nacional, já que o governo federal tem mantido suas iniciativas de precarização e privatização da educação pública. Os bombeiros já estão se preparando para irem para o Congresso Nacional lutar por sua dignidade e pela anistia. Enquanto isso, Cabral tira licença e vai pra Bahia. Há dois anos atrás, ele estava na França, enquanto a Tropo de Choque batia em profissionais de educação em greve em manifestação tranqüila na ALERJ, pelo Centro do Rio. O PIG (Partido da Imprensa Golpista) ameniza ou simplesmente ignora todos os movimentos sociais que vêm acontecendo, quando não nos criminaliza e nos trata como bandidos.

Em Natal, estudantes, com apoio da população, ocuparam a Câmara Municipal exigindo impeachment da prefeita, suspeita de superfaturamento. Em Belo Horizonte, operários da construção civil pararam as obras por aumento de salários e condições de trabalho. Profissionais da educação e servidores das universidades estão em greve de norte a sul do país. Os profissionais da saúde e educação do Amapá também estão em greve.
Os servidores da FAETEC estão em estado de greve, os da saúde estão se mobilizando e participando. Servidores da UFRJ, UniRio, UFF também permanecem em greve.

O governador oferece míseros 5% de aumento aos bombeiros com o argumento da “responsabilidade com equilíbrio das contas públicas”, justificando que seria um gasto muito elevado. O governo esqueceu esta suposta respnsabilidade quando entre 2007 e 2010 concedeu mis de 50 bilhões em isenção fiscal, sem contar com as isenções de impostos concedidas recentemente ao MetroRio, Barcas AS e à Supervia, que prestam um péssimo serviço à população. A educação do estado é considerada uma das piores do país, a saúde agoniza e os planos de segurança pública tão alardeados já se mostram ineficientes no atendimento das necessidades da população POBRE. Enquanto isso, a presidente Dilma favorece grandes empresários, banqueiros e corruptos, trabalhadores de diversas categorias sofrem com a inflação, as perdas salariais e a retirada de direitos.

A unidade das lutas amplia as possibilidades de vitória das categorias. As demandas dos trabalhadores são as mesmas, por isso é uma necessidade construir um dia nacional de paralização para exigir aumento salarial. No Rio de Janeiro, isso é um passo urgente!
E você, estudante ou profissional de educação? Cadê você nesta luta? Ainda está indo à escola? Precisamos de todas as pessoas conscientes neste momento!!! As direções de escolas estão vendidas e não há mais motivo para esperar mudanças – temos que lutar!


CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Baixos salários e más condições de trabalho levaram profissionais de educação à greve!
Piso do professor: R$ 610,00 Piso de funcionário: R$ 433,00

O governo estadual é o responsável pelo descumprimento do direito de todo cidadão a uma educação de qualidade, pública e gratuita:
- só em 2011, 2.376 professores saíram da rede;
- temos que ter turmas com menos de 35 estudantes;
- temos que diminuir da carga horária de aulas;
- penúltimo lugar no IDEB;
- faltam professores, serventes, merendeiras e inspetores;
- escolas sucateadas precisando de reforma urgente, sem quadra, biblioteca, laboratório, informática etc.;
- reajuste emergencial de 26%, equivalente ao aumento de arrecadação do estado;
- incorporação imediata e total do Nova Escola;
- reformas urgentes nas escolas;
- regulamentação dos animadores culturais;
- descongelamento do plano de carreira dos funcionários;
- eleição direta para diretores e coordenadores; concurso público para professores e funcionários;
- paridade para aposentados;
- revitalização do IASERJ

"Quem não se movimenta não sente as correntes que o aprisionam" (Rosa Luxemburgo)

domingo, 19 de junho de 2011

Leiam essa interessante matéria. Pena que o Saint Pauli foi rebaixado...

[Martin Smith]

Se você odeia futebol com toda sua força, então leia. Se você ama futebol, então você tem que ler também.

Como posso fazer isso, ouço você perguntar. A resposta a este enigma reside em Hamburgo, Alemanha. Lá, localizado entre a Reeperbahn (a "rua da luz vermelha" de Hamburgo), docas e bairros de trabalhadores e imigrantes pobres está o estádio Millerntor, a casa do time de futebol Saint Pauli.

O Saint Pauli é, de longe, o clube mais de esquerda da Europa. O clube lançou agora uma nova camiseta com os dizeres "love Saint Pauli, hate racism" ("ame o Saint Pauli, odeie o racismo") que é inspirada pela mensagem do Love Music Hate Racism, festival político-musical antifascista na Grã-Bretanha. Fui convidado por um grupo de torcedores para falar sobre a nossa luta contra o movimento racista English Defence League, divulgar a nova camiseta deles e assistir a um jogo no mês passado.

Uma coisa te impressiona enquanto você faz o caminho até o campo. Em todo bar, toda loja e aparentemente todo prédio se vê a bandeira pirata, conhecida como Jolly Roger (Totenkopf, em alemão). O meu anfitrião neste dia é Bruno, um ex-squatter (squatters são ativistas que ocupam e vivem em lugares abandonados) e socialista libertário. Ele explica que a bandeira simboliza a luta dos clubes pobres contra os clubes ricos.

A segunda coisa que chama sua atenção é que os torcedores do Saint Pauli não são fãs comuns. Eles são uma mistura de punks, roqueiros tatuados, anarquistas, trabalhadores industriais e, além disso, tem mais torcedoras do que qualquer outro clube na Europa.

Esses torcedores são atraídos por um clube que veste seu coração político na manga e estimula uma cultura alternativa que floresce nas arquibancadas. Eles foram o primeiro clube europeu a promover uma cultura antiracista e antifascista nas arquibancadas. O time jogou um torneio em Cuba para mostrar solidariedade ao país nos anos 90 e Volker Ippig, goleiro do Saint Pauli na época, para ajudar a Revolução Sandinista na Nicarágua.

As partidas são como um festival. O time entra no campo ao som de "Hells Bells", música do AC/DC e quando marca um gol ouve-se no estádio "Song 2", música do Blur. Depois do jogo, caixas de som são colocadas fora do estádio e são feitas pequenas festas nas ruas.

Bruno me explicou que a transformação em um clube radical começou nos anos 80. Naquela época, o Saint Pauli estava jogando nas divisões inferiores.

Um grupo de squatters começou a comparecer nos jogos. Por brincadeira alguns começaram a trazer suas bandeiras piratas. Lentamente, o grupo cresceu e outros torcedores, cansados da mercantilização crescente e de elementos fascistas associados a outros clubes, começaram a acompanhar o Saint Pauli. Hoje você vê bandeiras de Che Guevara e faixas anarcossindicalistas erguidas por todo o estádio.

Até recentemente o presidente do clube era Corny Littman, um homem assumidamente gay. Alguns anos atrás, torcedores de um outro time entoaram cantos homofóbicos contra Littman. Quando o time fez o jogo de volta no estádio do Saint Pauli, as arquibancadas estavam totalmente cobertas por "bandeiras arcoíris", a resposta perfeita.

No ano passado, o Saint Pauli subiu para a Bundesliga, a primeira divisão do futebol alemão. A pressão para se manter no campeonato fez com que o clube sucumbisse a pressões comerciais. Assentos especiais foram criados e, inacreditavelmente, um dos espaços do estádio foi patrocinado por uma casa de strip de Hamburgo. Torcedores revoltados resisitram. A Socialromantiker, uma torcida do Saint Pauli, começou a cobrir as propagandas da casa de strip durante os jogos. A Jolly Roger foi erguida por fãs nas arquibancadas nos protestos contra o patrocínio de casa de strip.

Hoje não há mais propagandas e o clube encerrou o contrato de patrocínio com os donos da casa de strip. O poder dos torcedores venceu e as bandeiras piratas são vistas por todo o estádio.

Depois do jogo, sou levado por Bruno e alguns outros torcedores para o bar Jolly Roger. Está lotado de punks e de todos os adesivos antiracistas e antifascistas possíveis. Sou apresentado a quatro pessoas sentadas numa mesa fora do bar. Eles parecem estar ligeiramente fora de lugar. Não são punks ou roqueiros, nem estão com o uniforme do Saint Pauli dos pés à cabeça. Ainda assim, parecem ter um momento ótimo. Eles me dizem que são refugiados e procuram asilo, foram convidados por Bruno e seus amigos.

Bruno acrescenta: "Nos jogos em casa, nosso grupo convida um pequeno grupo de refugiados para vir ao jogo. Depois comemos e bebemos até altas horas da noite, nós pagamos por tudo. Nós éramos forasteiros. Agora encontramos uma casa. Nós queremos que essas pessoas tenham no Saint Pauli uma casa."

Para mim, isso resume a essência do Saint Pauli.

Portanto, você pode detestar futebol, mas como não amar o Saint Pauli? E se amar futebol como eu, pode imaginar algum lugar melhor para passar uma tarde de sábado?

http://www.revolutas.net/index.php?INTEGRA=1580

http://www.socialistreview.org.uk/article.php?articlenumber=11701

sábado, 18 de junho de 2011

Bombeiros e professores

14/06/2011 - 19:16 | Enviado por: Migliaccio (saiu nO Dia)

Bom, antes mesmo de iniciar este texto, sei que vão me acusar de estar contra os bombeiros. Mas não é nada disso. Ainda me lembro quando pequeno, ganhei um kit com capacete, cinto vermelho e um machadinho. Adorava aquele capacete preto com um arco dourado no alto.

Meu primo Marcos, então, era fanático pelos caminhões vermelhos que cruzavam as ruas em alta velocidade, tocando aquela sirene altíssima, a caminho de alguém em pânico em algum lugar da cidade. Num prédio em chamas, no fosso de um elevador ou mesmo no topo de uma árvore onde um bichano indeciso tinha nos bombeiros a última esperança para salvar a derradeira de suas sete vidas.

Só o que me espanta nesse movimento grevista que tomou conta do Rio é a adesão da população. Nada contra, a causa é justa. Soldados do fogo que arriscam suas vidas têm que ter uma remuneração digna, claro.

Assim como os policiais civis e militares, que deveriam ganhar, no mínimo, R$ 5 mil por mês.

Mas eu fico me perguntando quantas greves de professores aconteceram sem que a população lhes desse a menor pelota.

E nem bombeiro, nem policial, nem médico _ apesar da nobreza e da importância de seus ofícios _ têm tanta responsabilidade social quanto o professor.

No entanto, nunca vi a cidade sair as ruas de fita vermelha na mão para protestar contra o salário de fome dos nossos mestres docentes. O que espera um país, um estado, uma cidade que paga menos de R$ 1 mil por mês àqueles que vão formar os cidadãos de amanhã?

Evidentemente, tudo que se pode esperar é um amanhã igual ou pior que o triste hoje em que vivemos. Com os jovens saindo das faculdades sem nem saber escrever uma simples redação sobre suas últimas férias.

Mas os bombeiros, com sua aura de heróis, ganharam a adesão dos cariocas. A mídia ajudou bastante, depois de subestimar o movimento até não poder mais e de atribuí-lo a uma jogada política do ex-governador do Rio Garotinho. A desastrada invasão do quartel com mulheres e crianças, porém, por incrível que pareça, revelou-se um catalizador da opinião pública. E a greve ficou tão forte que o governador teve que ceder.

Tomara que os bombeiros consigam salários dignos. Eles merecem.

Mas e os professores, que mal ganham para comer que dirá para se aperfeiçoarem e educarem melhor nossas crianças? E esses educadores que arriscam suas vidas em escolas em áreas conflagradas e sofrem ameaças de alunos delinquentes e de pais piores ainda?

Quando vamos sair às ruas para que este país tenha uma educação decente?

quinta-feira, 16 de junho de 2011

OBRIGATORIEDADE DE POLÍTICOS MATRICULAREM SEUS FILHOS EM ESCOLAS PÚBLICAS

Assine este abaixo-assinado online:

OBRIGATORIEDADE DE POLÍTICOS MATRICULAREM SEUS FILHOS EM ESCOLAS PÚBLICAS

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N7088

DIVULGUE para seus contatos.


Apesar da grande mobilização (ver em http://www.seperj.org.br ou em
http://lutaeducadora.blogspot.com/) da GREVE DA EDUCAÇÂO, a imprensa decidiu
censurar a população desta informação.

Todos estes atos foram ignorados ou a imprensa simplesmente ignorou a greve
da educação e noticiou como se fosse uma manifestação única e somente dos
bombeiros.



É necessário divulgar a GREVE DA EDUCAÇÃO e denunciar:

- o salário de fome pago (R$722) aos professores,
- as salas superlotadas,
- a ausência de funcionários nas escolas,
- a condição de vários prédios da rede que estão em situação catastrófica.
- entre outras situações!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CABRAL, A CULPA É SUA: A GREVE CONTINUA!

Enquanto o Governo continua em sua investida contra o funcionalismo público, a Educação estadual se fortalece cada vez mais com a GREVE! Além de nós, os bombeiros, que continuam a luta, setores das polícias, metroviários, e a Saúde estão em estado de greve, com indicativo para entrar JUNTOS conosco nesta luta. Estamos prestes a ter uma greve unificada e geral! Há muito tempo sofremos o descaso do poder público através da precarização destes serviços – os mais fundamentais para toda a população, especialmente pobre e negra, do Estado.
Nossa GREVE já tem 90% de adesão na Baixada Fluminense. Escolas que tinham tradição de não parar, furando greves, como no município de Caxias, PARARAM! Dando mais um exemplo que é preciso unir TODA a Educação! Mas ainda falta muita escola e muito docente parar: na capital, temos 60% de adesão, e no interior do Estado chega a 40%. As redes municipais também estão parando junto com a rede Estadual. Estão em greve as redes de Macaé, Mesquita, São Gonçalo, Nova Iguaçu, São Francisco de Itabapoana, e em estado de greve com indicativo de greve, Niterói e Campos. A FAETEC também está entrando em GREVE!!!
Hoje, na Assembléia do SEPE, decidimos continuar a greve, simplesmente porque o governo está ignorando nossas demandas e criando pouco caso, como é de se esperar de quem manda bater em professor com a tropa de choque e manda prender bombeiros.
CABRAL, A CULPA É SUA: A GREVE CONTINUA!
Você, estudante, convoque suas professoras e seus professores que AINDA estão indo para a escola dar aulas para fazerem greve JUNTO com você e conosco! Você, profissional de educação, tem que parar! Professor, professora, ainda não se ligou no momento histórico que estamos vivendo e de sua importância nele? Esta luta já não é só de educadores, é de toda pessoa que sabe que precisamos mudar, impedindo gente como essa que está no governo acabar com tudo que conquistamos com sangue, lágrimas e suor!
Temos muito orgulho de ser o que somos!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Um ano depois da Copa, estádios da África do Sul amargam prejuízos

Governo sul-africano amarga prejuízo com a manutenção do Green Point. Em Porto Elizabeth, o cenário também não é nada animador

Por GLOBOESPORTE.COM
Cidade do Cabo, África do Sul


Nem tudo é motivo de comemoração na África do Sul um ano depois da realização da Copa do Mundo. A começar pela utilização do estádio Green Point, que fica na Cidade do Cabo e recebeu oito jogos no Mundial, incluindo uma semifinal. Apesar de receber turistas até hoje, ninguém quer usá-lo. Com capacidade para 58 mil pessoas e vista deslumbrante, o local só foi lembrado para 12 eventos. A empresa francesa que seria responsável pela administração depois da Copa desistiu. Viu que o negócio era prejuízo certo (assista ao vídeo da matéria que foi ao ar no Globo Esporte).

No dia primeiro de janeiro de 2011, a prefeitura assumiu o comando. Uma votação na Câmera de Vereadores determinou o destino do estádio. Acredite: uma das propostas era botá-lo abaixo. Optou-se pelo bom-senso. Pelos próximos três anos, o estádio será de responsabilidade do poder público municipal.

Sendo assim, Lesley de Reuck ganhou um dos empregos mais difíceis da África do Sul hoje. Ele tem a missão de fazer desse elefante branco algo lucrativo.

- Derrubar o estádio é uma ideia louca. Isso custou caro. E é um lugar único. Haverá solução. Estamos contratando profissionais pra isso - explicou o administrador.

Mesmo sem uso, o governo sul-africano gasta com manutenção do gramado e do teto. Todo mês, dezenas de funcionários têm que limpá-lo. O curioso é que a Cidade do Cabo abriga um dos maiores times de rugby do mundo: o Stomers, que se recusa a jogar no Estádio Green Point. O clube dispõe de um campo próprio, para 50 mil pessoas, e lucra muito com a venda de camarotes a cada temporada.

Há na cidade três times de futebol, mas nenhum deles com torcida suficiente para encher o estádio. Por isso, raramente jogam no local. Por enquanto, o Green Point é um exemplo de desperdício de dinheiro público. Foi o estádio mais caro a Copa: custou R$ 1 bilhão para mal ser usado.

Os problemas não param por aí. Sem times de futebol, Nelspruit precisa importar clubes populares. A prefeitura oferece dinheiro, eles jogam nessa cidade e enchem o estádio.
Em Porto Elisabeth, a sensação é que o passado foi apagado. As traves onde a Holanda fez os dois gols que eliminaram o Brasil nas quartas de final não estão mais no estádio. Desde o fim da Copa, esse estádio vive do rugby. Em um ano, ele não abriu as portas para um jogo de futebol sequer.

Na verdade, foram só 11 jogos da Segunda Divisão de rugby. A diretora de comunicação do estádio conta nos dedos o número de eventos. É constrangedor. Chega a citar um festival de vinhos para aumentar a lista.

A boa notícia é que em agosto a seleção de rugby vai jogar em Porto Elisabeth. Enfim, um evento digno do estádio. O pior é que histórias assim se repetem em outros estádios construídos para a Copa. Dos dez palcos do Mundial, só metade tem recebido jogos. A Copa passou, mas o prejuízo para os cofres públicos ficou.

http://globoesporte.globo.com/programas/globo-esporte/noticia/2011/06/um-ano-depois-da-copa-metade-dos-estadios-da-africa-do-sul-esta-ocioso.html

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A GREVE COMEÇOU!

Queridos e queridas estudantes, a partir de 7 de junho deste ano o lugar de todos que trabalham nas escolas estaduais é a rua. Nós estamos nas ruas! Prestem atenção nos noticiários, eu mesmo já apareci na TV num trechinho final do jornal do SBT de hoje (dia 8), quando profissionais de educação chegaram na ALERJ, depois de decidirem pela GREVE e pela solidariedade aos Bombeiros, para se juntar a eles, à noite! Foi um momento maravilhoso de união! Esta governo não é digno de nós! Tenho amigos que estão presos porque protestam contra esta ditadura disfarçada que vivemos! E isso será por pouco tempo! Mas nossa luta continuará enquanto houver atitudes deste nível em nossa sociedade! Esse é o motivo maior de ser um educador profissional!

Quando é professor, a tropa de choque bate...
Quando é bombeiro, a tropa de choque não vai, mas chamam o BOPE.
Este é o governo que se reelegeu...

Força! Luta! Pela educação! Por um mundo melhor!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Boicote ao GP do Bahrein de F1

Nesta sexta-feira, os brutais governantes do Bahrein podem ganhar direitos de sediar o prestigioso Grande Prêmio de Fórmula 1.
Mas muitos pilotos estão sentindo-se desconfortáveis com a perspectiva de correr em um país que tem torturado enfermeiras, estudantes e manifestantes inocentes. Vamos pedir a Red Bull -- a equipe liderante -- e a seus rivais que boicotem Bahrein até que a violência pare!

Red Bull construiu uma reputação como uma bebida esportiva e engraçada -- mas nesta sexta-feira, Red Bull e outras equipes liderantes de F1 podem ficar mais conhecidos por endossar tortura e assassinato por parte do governo. A Fórmula Um tem 24 horas para decidir se mantém sua corrida já atrasada no Bahrein, local de uma das repressões mais brutais no Oriente Médio.

Se Red Bull recusar-se a correr em Bahrein, outras equipes também se retirarão -- e a corrida de Fórmula Um poderia ser cancelada, enviando ondas de choque através do governo brutal do Bahrein e enviando uma mensagem inconfundível de que o mundo não ignorará a brutalidade do estado. Os boicotes do esporte já colocaram pressão sobre outros regimes como o apartheid na África do Sul -- podemos fazê-lo novamente.

Red Bull só agirá se um número suficiente de nós nos juntarmos para deixar claro que sua marca, e mesmo sua reputação, estão em jogo. Vamos lançar um grito que os assassinatos do governo do Bahrein não podem silenciar, e pedir a Red Bull que diga que não vai correr em Bahrein este ano. Se 300.000 de nós assinarmos a petição, a Avaaz irá promover duras campanhas de propaganda levando nossas mensagens aos executivos da Red Bull. Só resta mais um dia -- assine agora e encaminhe esta mensagem:

http://www.avaaz.org/po/no_f1_in_brutal_bahrain/?vl

O governo do Bahrein expulsou a mídia mundial -- chegando até mesmo a torturar uma jornalista trabalhando para um canal da TV francesa. Encobrindo essa violência está a legação de que tudo está calmo e ordenado. Isso é uma mentira gritante. De manhã cedo na semana passada bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas através de uma janela de um importante ativista de direitos humanos. Ele conseguiu apenas resgatar seu irmão, mulher e filha, que estavam perto de sufocar. Ele agora apela à Avaaz “para fazer o que puder para impedir que o governo me ataque e à minha família".

O Bahrein até mesmo demitiu e abusou de um quarto dos trabalhadores de seu circuito de F1. Um trabalhador muito ferido e cheio de hematomas disse que um policial “pôs a minha cabeça entre as pernas dele, me derrubou no chão - e então a pancadaria realmente começou”. Muitas pessoas ainda estão desaparecidas -- como um estudante que foi ferido durante o ataque à universidade do Bahrein. Médicos, jornalistas e outros fazem relatos angustiantes de tortura e abuso nas mãos da polícia.

Mais cedo este ano - antes que outros levantes tirassem Bahrein das manchetes - a corrida de Bahrein foi adiada. Mas agora o chefe da Fórmula 1 quer prosseguir com ela. Ele diz que seu negócio não é tomar parte em discussões políticas, mas sabe que correr em Bahrein em frente às câmeras do mundo todo vai fazê-lo tomar parte em um governo com as mãos sujas de sangue. Vamos nos levantar pelas enfermeiras, estudantes e outros habitantes do Bahrein que foram abatidos e feridos por dizer a Red Bull que dissesse não à F1 no brutal Bahrein. Se Red Bull concordar, outras equipes irão seguir. Assine a petição agora e envie a todo mundo:

http://www.avaaz.org/po/no_f1_in_brutal_bahrain/?vl

Os esportes que praticamos e assistimos podem nos elevar, mas também podem ser usados como penhor em jogos políticos. Juntos nós podemos mostrar que as pessoas que apoiam os direitos humanos em todo lugar superam o dinheiro e a brutalidade onde quer que seja.

Com esperança e determinação,

Alex, Sam, Ricken, Mia, Pascal e toda a equipe Avaaz


MAIS INFORMAÇÕES

Bahrein suspende estado de emergência em vigor desde março
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/06/110601_bahrein_estado_emergencia_cc.shtml

Bahrein tem dia de conflitos às vésperas da reunião da FIA
http://www.superesportes.com.br/app/1,188/2011/06/02/noticia_automobilismo,185990/bahrein-tem-dia-de-conflitos-as-vesperas-da-reuniao-da-fia.shtml

Governo do Bahrein abafa protestos na vespera de decisão sobre o GP
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/06/governo-do-bahrein-abafa-protestos-na-vespera-de-decisao-sobre-o-gp.html

Protestos no Bahrein bloqueiam via em confronto com a polícia
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/03/13/protestos-no-bahrein-bloqueiam-via-em-confronto-com-policia-924001259.asp

Manifestantes morrem em conflito com policiais no Bahrein
http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/03/manifestantes-morrem-em-conflito-com-policiais-no-bahrein.html

No Bahrein, 15 mil pedem a queda do regime no enterro de vítimas
http://exame.abril.com.br/economia/mundo/noticias/no-bahrein-15-mil-pedem-a-queda-do-regime-no-enterro-de-vitimas

Índia pode encerrar F1 se prova do Bahrein voltar ao calendário
http://esportes.terra.com.br/noticias/0,,OI5141261-EI1137,00-India+pode+encerrar+F+se+prova+do+Barein+voltar+ao+calendario.html