domingo, 27 de setembro de 2009

Autoavaliação

1. O que aprendeu até agora (este ano) na disciplina Educação Física (o que você está levando consigo para sua vida)?
2. Qual dos três bimestres foi mais interessante? Por quê?
3. Qual dos três bimestres foi menos interessante? Por quê?
4. Sua participação em quadra no 2°bimestre foi: (alta, média ou baixa)? Por quê?
5. Sua participação em quadra no 3°bimestre foi: (alta, média ou baixa)? Por quê?
6. O que é Educação Física?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Intervenções e (a falta de) apoios político-pedagógicos

Temos vivido uma época em que muitos procuram se isentar de responsabilidades. Esta nunca é própria, sempre é do outro. Como se sua participação intencional neste mundo simplesmente não acontecesse ou fizesse efeito. Em termos macro-políticos temos o modelo neoliberal como face do capitalismo, no qual o Estado (Governo) procura minimizar sua atuação na sociedade; na verdade, suas intervenções ficariam reduzidas aos seus interesses. Por exemplo, o que o governo do Estado do Rio de Janeiro tem feito com a educação pública. Primeiramente, em sua campanha eleitoral fez promessas “clássicas”; depois começou com a tal “modernização” da educação pela via da “informatização”; em seguida ameaçou as merendas; e neste momento apronta com os profissionais da educação com nada menos do que um “clássico” arrocho salarial.

Uma das poucas respostas que nós, profissionais de educação, podemos dar a tudo isso é a GREVE. É preciso que todos aqueles que fazem suas escolas: professores, serventes, porteiros, seguranças, coordenadores, diretores e especialmente estudantes – estejam conscientes desta situação e manifestem-se juntos contra as medidas do Governo Estadual do momento. Infelizmente não é isso que vemos... quando existe alguma mobilização, é feita por alguns professores de algumas escolas. Felizmente, estes poucos são suficientes para impedir algumas medidas, no entanto, se fossem todos os grupos fazedores das escolas nossa luta teria muitas vitórias como certas! A greve é apenas uma face de tudo o que tem acontecido em nossa escola.

As obras de “climatização” e da “informatização” da escola têm dado o que falar. Pelo menos para a disciplina Educação Física! Sobre a climatização o que temos a dizer é que a quadra, uma SALA DE AULA, tem sido usada como canteiro de obras, com direito aos trabalhadores da obra de ocuparem um vestiário de estudantes (!). Somos professores considerados “abençoados”, pelo fato de termos um espaço similar para nossas práticas pedagógicas. A maior parte das escolas não possui.
Mas qual é o preço dessa climatização? Para começar, quem disse que ar-condicionado é sinônimo de qualidade da educação? Por que fazer estas obras durante o ano letivo?

Os famosos computadores portáteis que os professores “tomam conta”, também é um outro drama. Agora temos outros computadores, instalados em sala e em todos os lugares da escola que precisar de identificação. Um controle excessivo em nome de uma falsa melhoria da educação. Fiquei sabendo que as chamadas deverão ser feitas por cada tempo de aula, isso fará com que tenhamos cada vez menos tempo de aula. O curioso é que esses computadores ficarão nas salas: a quadra não é considerada sala de aula!(?) Novamente, a (já muito) marginalizada disciplina Educação Física sendo prejudicada por sua especificidade. Imaginem a cena de vai pra quadra, vai pra sala, quadra, sala...

Outro detalhe que altera demais a dinâmica dentro da escola: os professores que merendam ficariam sem merenda, pois não teriam mais direito(?). Ora, a merenda é para toda a comunidade escolar, a comida é inclusiva, não pode ser exclusiva. Lembrando que os irrisórios reais com que o Governo paga aos profissionais também não têm incluído nenhum auxílio: vale-creche, maternidade, cultura, transporte, alimentação...

Há muitas outras reivindicações feitas pelos professores de Educação Física de nossa escola. Pelo menos desde 2008 temos pedido:
- a limpeza permanente da quadra;
- a remoção dos entulhos localizados atrás do muro da quadra (inclusive focos de mosquitos e outros animais);
- a derrubada deste mesmo muro para a construção de uma arquibancada para as aulas;
- a reforma e a limpeza permanente dos vestiários da quadra;
- a reestruturação do vestiário utilizado como sala de professores na quadra, como a criação de um lugar próprio de armazenamento de material didático, o conserto da porta etc.;
- o conserto da calha d’água e das goteiras da cobertura, assim como do relevo da laje (que produz poças e possíveis focos de mosquitos);
- uma aparelhagem de som fixa na quadra ou especialmente disponível para aulas nela, como amplificadores, rádios e microfones – entre outros materiais didáticos que não seriam “bolas”.

Diante disso tudo, o que desejamos de toda a Direção e toda a Escola é a participação, o apoio e as intervenções necessárias diante dessas manobras do Governo. Os computadores e os aparelhos de ar são “alugados” (quem ganha com isso?) e o arrocho salarial atinge a todos. É preciso lutar! Viva a Educação (Física) Pública!

Manifesto entregue à Direção em 2008, sobre a possível criação de um estacionamento em espaços pedagógicos do CEDC

Da necessidade do espaço... para quem?

Tendo em vista o momento, a indignação e as possibilidades de aproveitamento do espaço em questão, resolvemos, enquanto agentes de construção de nossa realidade, problematizar o assunto elegendo alguns pontos tratados como marginais, passados de forma despercebida, desprovidos muitas vezes de reflexões e fundamentos – para devidos esclarecimentos:

Acerca do território: com a urbanização desordenada e a crescente e despropositada privatização dos espaços públicos, cada vez mais temos cada vez menos espaços de encontro, de onde trocas de experiências e contato entre pessoas e/ou com o meio “natural” ficam em posição de difícil concretização. Especialmente com relação aos espaços escolares, que muitas vezes são (1)só espaços mesmo, sem ligações com os seres agentes que o fariam território, ou (2)nem existem – temos de forma “abençoada” (3)o território enquanto toda a escola. Felizmente, os espaços desta escola são territórios, locais onde acontecem encontros com certas dinâmicas e agentes específicos.

Acerca dos agentes: as pessoas que temos como referência ao uso do território em questão são principalmente professores e estudantes, ou seja, os eventos que ocorrem neste local são AULAS.

Acerca de algumas especificidades: a disciplina escolar que mais necessita do espaço é a Educação Física. esta ainda se encontra, e de forma extrema, marginalizada nas escolas. Na maior parte das escolas públicas não há espaços para a especificidade pedagógica – que está na relação do ser humano e o seu movimento. Quando há esses espaços, são precários. Quando não o são, há pouco ou nenhum equipamento auxiliar (como bolas, tatames etc.). Muitas vezes as aulas acontecem fora do território escolar, com a apropriação provisória de outros espaços públicos, como praças – no entanto, cada vez mais temos cada vez menos praças e campos devido à já citada urbanização e privatização destes espaços.
Especialmente nesta escola e devido ao seu próprio porte, sempre há a necessidade de rodízio dos espaços disponíveis, inclusive entre professores de outras disciplinas. A qualidade não só das aulas, mas até dos relacionamentos de professores e estudantes está relacionada também com estas demandas.

Acerca da banalização da educação pública: nota-se claramente, e não é preciso dados estatísticos ou pesquisas, o descaso diante da educação publica, com ênfase nos locais menos abastados, nos aparelhos escolares e com os profissionais de educação inseridos nestes. Nota-se também que verbas não faltam, haja vista, por exemplo, o valor de cada barril de petróleo produzido no estado do Rio de Janeiro, além dos impostos e royalitys gerados a partir desta produção. Além de sustentar campanhas de redução de orçamento das escolas (ao invés de aumentá-los!), o governo estadual mantém uma das mais baixas remunerações da área, seja para qual for o profissional da educação em questão (em especial para os professores).

Temos assim alguns contrapontos e propostas:
1.a diminuição de espaços disponíveis diminui também a construção de territórios, que diminui a possibilidade de momentos e encontros, separando os agentes destes e impedindo trocas – POR ISSO, além de necessitarmos do espaço em questão, precisamos de todo espaço pertencente à escola, assim como todo seu potencial;
2.com a construção de estacionamento ou outra coisa qualquer (que a escola e seus agentes dispensam) haveria a diminuição de encontros ao ar livre, já que professores cada vez mais teriam que trabalhar com rodízios de espaços – POR ISSO o espaço deve ser mantido e organizado pelos agentes escolares, umas vez que um estacionamento não há estes, mas sim veículos que se quer têm relação com estes;
3.precisamos sim de mais investimentos e verbas, e não distorções na utilização dos espaços escolares, que através de medidas arbitrárias criariam privilégios de certos setores, em detrimento da qualidade da educação – AFINAL, um espaço que é público estaria atendendo uma minoria, privada, pois quem o usaria seriam os donos de veículos;
4.desejamos o não-sucateamento de nossa escola e sim a valorização de todos os seus agentes... (em termos emocionais, é quase uma ofensa a construção de um estacionamento em detrimento de um espaço de aula, enquanto os profissionais desta escola se quer têm vale-transporte, quanto mais um veículo para estacionar).

E que a sensatez prevaleça!
E VIVA a educação pública!

sábado, 12 de setembro de 2009

Operação Salário Digno


Carta aberta à população do Estado do Rio de Janeiro – Vista a camisa da Educação!

Nós, professores servidores do Estado do Rio de Janeiro, escrevemos esta carta aberta à população do Rio de Janeiro para mostrar aquilo que realmente envolve a questão a incorporação da gratificação chamada Nova Escola e a diminuição do nosso plano de carreira.

A princípio, não foi dito o valor do salário do professor estadual, que é de apenas R$ 607,26. A população deve imaginar que recebemos alguma ajuda extra, como vale transporte, vale refeição, que qualquer empresa é obrigada a pagar a seu funcionário. Porém, não é isso o que acontece: não recebemos estes benefícios que são direitos de todo o trabalhador e ainda temos o desconto previdenciário de 11%, recebendo um salário líquido de aproximadamente R$ 540,00.

O Governo faz propagandas na televisão dizendo que deu laptops para todo professor, mas na verdade, estes laptops foram adquiridos pelo sistema de comodato, ou seja, estes equipamentos são emprestados pelo governo que, quando bem entender, pode pedir os mesmos de volta. Atualmente, observamos a climatização das salas de aula, onde o Governo aluga os aparelhos e ainda terá um consumo absurdo de energia elétrica, gerando consumo de energia bastante elevado.

A incorporação do Nova Escola se dará até 2015, em 7 parcelas. O governador já se considera reeleito. Existem casos de professores que receberão, no ano que vem, segundo este projeto, um aumento de R$ 2,47! Isso mesmo, talvez não dê para pagar uma passagem com o valor deste aumento em 2010. Um outro ponto é o grande número de pedidos de exoneração de professores, estima-se que seja aproximadamente 30 por dia! Não existem condições de trabalho e isso nos incomoda.

Contudo, o que mais nos deixa indignados, é a carta compromisso enviada aos nossos lares onde o mesmo governador empenha sua palavra e agora se esquece de tudo aquilo que prometeu. As promessas são:

Promessa 1- Reposição das perdas dos últimos 10 anos.Resultado- Reajuste de 4% e mais 8% de uma perda de mais de 70%. Promessa 2- Manutenção do atual plano de carreira e inclusão dos professores de 40h.Resultado- Não só manteve o professor 40h de fora do plano como diminuiu as diferenças entre níveis de 12% para 7,5%.Promessa 3- Fim da política da gratificação Nova Escola e incorporação do valor da gratificação ao piso salarial.Resultado- Esqueceu de avisar que seria em 7 anos e sem reposição da inflação.Promessa 4- "A secretaria de Estado de Educação do meu governo terá como titular pessoa com histórico na área de educação e vínculos com o magistério."Resultado- A atual titular da pasta é da área de computação, burocrata sem passagem pelo magistério.

Não somos ouvidos, e ainda vemos a imprensa nos virar as costas e distorcer a situação real. Somos pais e mães de família, que fizeram um curso superior, na esperança de um futuro melhor.

Contamos com a compreensão e a colaboração da população do Estado do Rio de Janeiro.

Vista a camisa da Educação, você pode não ser professor, seu filho e sua família podem não precisar da Educação Pública, mas a nossa sociedade só vai melhorar com Educação Pública de qualidade Faça a sua parte, essa será uma verdadeira mudança na história da Educação no Estado do Rio de Janeiro, porém precisamos adequar a verdadeira realidade do magistério Estadual.
Agradecemos imensamente a atenção
Professores do Estado do Rio de Janeiro

"Lutamos para continuarmos sendo professores!"

Roteiro de elaboração de trabalho

ROTEIRO DE ELABORAÇÃO DE TRABALHO
EDUCAÇÃO FÍSICA – PROFESSOR BRUNO

Como elaborar o trabalho escrito:

1° passo - escolha do tema (no caso, escolher uma manifestação da "cultura popular" do Estado de seu grupo; esta manifestação deve conter música e dança, provavelmente acontecendo em uma festa)
2° passo - pesquisa (em livros, revistas, internet, jornais, entrevistas, documentários etc...)
3° passo - parte escrita

A parte escrita será composta de:

1. capa (uma folha com título do trabalho, disciplina, professor, turma, ano, componentes do grupo)

2. introdução (colocar o motivo de ter escolhido tal manifestação, explicar o que é o trabalho, como foi feito e por que foi feito)

3.os capítulos com seus textos devem ter:
1. origens da manifestação (quem praticava, quando, onde)
2. como se praticava e como se pratica hoje
3. pessoas importantes da manifestação
4. curiosidades sobre a manifestação

4.fontes de pesquisa (lembrar de museus e bibliotecas)

As fontes devem ser arrumadas assim:
Se for num livro, revista ou jornal (coloque assim: nome do autor, título, editora, ano)
Se for da internet (autor, título, ano, página da internet)
Se for anotação de programa de tv (autor, título da matéria, nome do programa, ano)
Se for entrevista (entrevista com “nome do entrevistado”, data de entrevista e quem entrevistou)

Evite copiar e colar da internet ou de outra fonte, desenvolva seu próprio texto sobre os assuntos!
Pesquisar no mínimo uma fonte de cada tipo acima.

5.anexos (figuras, gráficos e tudo aquilo que não fizer parte do “texto”, mas que seja bom mostrar no trabalho)


Formatação do trabalho:
Fonte Arial 12
Configuração da Página = tipo A4, com 2cm nas margens.

Avaliação:
Serão avaliados a organização e a consistência do trabalho;
Os pontos serão dados de acordo com os componentes de cada grupo;
O trabalho do 4°bi será a apresentação deste trabalho escrito.
obs.: o trabalho deve ser ACOMPANHADO pelo professor até a data de entrega, ou seja, o grupo deve apresentar sempre suas dúvidas e progressos do trabalho.